2ª a 6ª Feiras das 10h00 às 20h00 - Com prévio agendamento.

Rua Capitão Prudente, 51, Jd. Paulistano, S.Paulo

Fones: (11) 3082-8945 | (11) 99693-9555

Artigos

As músicas do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart não são apenas obras primas do repertório clássico mundial.

Ouça Mozart e viva melhor

PATRICIA CAMPOS MELLO - (Jornal da USP)

As músicas do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart não são apenas obras primas do repertório clássico mundial.

Suas composições podem também melhorar a qualidade do sono das pessoas, regularizar o apetite , melhorar o relacionamento social e a concentração, além de facilitar a aprendizagem de línguas estrangeiras, isso é o que garante a psicóloga Carmem Leonor Marchione Monteiro, responsável no Brasil pelo Método do Otorrinolaringologista Francês ALFRED TOMATIS de terapia musical.

O método Tomatis® utiliza o ouvido eletrônico, um aparelho que modifica os sons por meio de filtros, isolando os sons agudos de alta freqüência (a partir dos 8 mil hertz). O "paciente" escuta por meio de fones de ouvido nas chamadas "sessões de escuta".

"Uma avaliação de escuta é feita para cada pessoa, determinando a capacidade auditiva, suas dificuldades e tratando determinadas freqüências", explica Profissional Tomatis Carmem.

Segundo a psicóloga, sons graves tem efeito hipnótico, sons médios provocam reações de vivacidade, sons agudos acima dos 2 mil hertz proporcionam alegria de viver e sons agudos acima de 8 mil hertz estimulam a memória, concentração e criatividade.

São utilizadas principalmente as musicas de Mozart onde predominam os violinos e também cantos gregorianos. "Eles possuem o mesmo ritmo dos batimentos cardíacos e servem para acalmar", explica Carmem.
O método, que é aplicado na Suíça, Bélgica, França, Holanda, Canadá, Estados Unidos e México, atende a vários tipos de pessoas.- Sons graves tem efeito hipnótico;
- Sons agudos trazem alegria de viver segundo psicóloga;
- Cantos Gregorianos possuem mesmo ritmo dos batimentos cardíacos e servem para acalmar.

"A maioria dos meus pacientes são crianças hiperativas, com dificuldades escolares, adultos com stress ou depressão e crianças excepcionais", diz a psicóloga. Outro resultado anunciado pela Profissional Tomatis Carmem e a melhora no aprendizado de línguas. Segundo ela, cada povo fala e escuta em determinada freqüência, e o método amplia o canal de escuta das pessoas, facilitando a compreensão e assimilação da língua.

"Os Franceses, por exemplo, não são dotados para línguas, pois tem um canal de escuta estreito, enquanto os Russos e os Brasileiros têm mais facilidade"

Tomatis e o ouvido eletrônico

Desenvolvido pelo otorrinolaringologista francês Alfred Tomatis, o "Ouvido Eletrônico" é um equipamento sofisticado que emite estímulos sonoros elaborados a partir de músicas específicas, para desenvolver a percepção, a discriminação e a interpretação dos sons.

Através do Método Tomatis® é feita uma avaliação para determinar a capacidade auditiva, a atenção e a lateralidade, entre outros itens. Com essa avaliação a consultante Carmem determinará a melhor programação de sons para cada caso, selecionando músicas específicas, para se ouvir em uma série de sessões personalizadas.

Enquanto o paciente ouve os sons, amplia a sua percepção, estimula seu cérebro e, ao mesmo tempo, pode desenvolver outras habilidades como: desenho, pintura, trabalhos manuais ou quebra-cabeças.

Segundo o neurologista canadense Norman Doidge, no livro The Brain's Way of Healing.

Como a música transforma o seu cérebro

Norman Doidge

Norman Doidge, neurocientista canadense, médico e psicanalista, entrevistou pessoas que tiveram melhoras extraordinárias com o método Tomatis e validando a eficácia do Método, inseriu o capítulo : Ponte Sonora no livro de sua autoria " O cérebro que cura"

Segundo o dr. Norman Doidge, a terapia com som corrige problemas de atenção estimulando áreas subcorticais do cérebro, já que os sinais acústicos não vão diretamente para os lobos frontais e sim passam por diversas áreas mais primitivas envolvidas no processamento de estímulos externos - como o cerebelo, sistema vestibular, gânglios de base e sistema límbico. O treinamento da atenção, dessa forma, é feito de baixo para cima, numa reorganização que permite que os recursos corticais, superiores, sejam liberados de realizar as funções subcorticais - aquelas que deveriam ser automáticas.

Recomendamos a leitura de : "O cérebro que cura " e "O cérebro que se transforma", ambos do mesmo autor.

Fonte: www.huffpostbrasil.com